domingo, 27 de fevereiro de 2011

Jugular

Penso que toda a gente já ouviu falar do blogue Jugular. É um blogue a que eu acedo de vez em quando. Os autores pertencem àquele grupo social tão reprodutivo que se acha progressista. Gosto de lá ir por duas razões: 1) diverte-me sempre, 2) dá-me indicações sobre o que a superestrutura lisboeta anda a fazer.

Dos autores saliento dois: a psiquiatra presa a uma concepção de ciência que já estava falida antes de ela nascer (Ana Matos Pires), e o economista tão ortodoxo mas TÃO ortodoxo que se acha heterodoxo (João Galamba).

Aquela recentemente apoiou a cruzada contra a substituição pelo farmacêutico dos medicamentos prescritos por genéricos, e costuma escrever do ponto de vista “da ciência”, mais especificamente do valor-p. Algumas pérolas: 1, 2

O Galamba é um excelente orador que, de vez em quando, rejeita a lei da identidade. Muito persuasivo porque muito arrogante e pouco claro tanto de pensamento como de escrita, o que para alguns é sinal de que ele diz coisas intelectualmente complexas... Evidentemente, enquanto economista, a esse tipo de retórica estou eu mais do que habituado, mas não sou o público-alvo do Galamba. Algumas pérolas:  1, 2 (Adoro quando ele vai buscar o Hayek do nada e o deturpa absurdamente)

Recomendo a todos que por lá vão passando. É um excelente indicador social.

Antes havia uma jurista lisboeta que também lá participava, uma Isabel Moreira. A minha irmã chamou-me à atenção para a parecença dela com um caniche molhado. Não resisti a partilhar: (não procuro insultar a senhora!!! Aliás até era das mais bem formadas nesse blogue. Mas admitam que é mesmo parecida!)






1 comentário:

  1. Di,
    Irrita-me isto de teres os comentários em moderação. Perde-se a fluência!

    Em relação ao jugular: houve uma altura em que o lia diariamente, e cheguei a dar-me ao trabalho de colocar alguns comentários. Mas aquela gente pertence a um universo tão, mas tão diferente do meu, que qualquer tentativa de comunicação tornou-se um verdadeiro desastre. Acabei por desistir, e deixá-los entregues ao seu auto-orgulho inchadíssimo. Que fazer?
    Tu tens algum respeito pela Isabel Moreira. A mim, ela punha-me os cabelos em pé. Não tanto pela forma desastrada como escreve, mas mais por uma questão de pele! há qualquer coisa nela de caniche molhado, que me deixa assim...

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